quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Estações



Era como se fôssemos apenas poeira.

Centelhas de terra, praticamente invisíveis.

Infinitamente distantes, muito longe.

Mas ainda assim, era amor.

Incomensurável.

Devotado.

Escondido, porém

exacerbadamente sutil.

De uma forma que nos encanta quanto se revela.

Como uma flor bela de lírio, que tarda

Mas sempre nos agracia com o vislumbre

de seu despetalar.

Que essa primavera não mais demore.

E quando vier, que nunca mais se finde.

E que me inebrie eternamente com seu perfume.

Na leveza e na pureza do ser.

Será que é tarde pra eu dizer que ainda te amo?

4 comentários:

  1. Zé ., menino eu quero livro e com autógrafo na orelho ein' (rs) ! Já sou fã confesso dos seus textos., é um fato ! porém vc tem o dom de surpreender., muito bom isso.
    E quando saber quando é hora de não mais dizer '' eu te amo '' se o tal sentimento jamais morre ! ^^

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  2. Tb tô gostando muito de seus escritos...
    E realmente, dizer que ama, e quando dizer, é um dilema que nos desnorteia a séculos.. rsrs.
    vai entender o coração...

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  3. Tbm adoro quando você é rebuscado, Ze, você sabe fazer isso muito bem! Quantos anos você tem, 10000? Teve muita propriedade ao falar aí, Zé!

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  4. eh neh... diz que Raulzito fez aquela música pra anciã aki, neh? kkkk.

    Leitura, pupiletes, muuuita leitura.. rsrs

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