O vislumbre de sua voz encantadora.
Seus cabelos loiros, encaracolados,
feito fio de macarrão.
E seus olhos ternamente doces,
entregues, de bom grado, a mim.
Despido de todo o receio - e de quase toda a roupa -
você caminhava, lentamente, até me alcançar.
Seu guia era meu olhar.
Seu norte, meu respirar.
E a malemolência de cada passo teu me fazia crer
que deus nunca fora tão generoso, na distribuição de músculos.
E seu peito ainda tinha que estar nu!
Tão próximo!
Tão certo!
Tão meu!
Não me lembro de quem deu o primeiro toque, mas
me recordo com exatidão do esgar de desejo,
escancarado em seus lábios saltados,
que me fizeram perder o prumo.
E depois disso os espasmos perduraram por uma eternidade maravilhosa
Nossa, com certeza você viveu alguma coisa muito forte QUE VAI TER QUE ME CONTAR TÃO LOGO EU TE VEJA!!!
ResponderExcluir... Um novo parabéns Zé Henrique, (rS) . volto a salientar o quão bem escreve, e o quanto isso parece ser biográfico e ainda assim rico em se posicionar a isso'., é fato que usa de entrelinhas pra sorrir nas palavras isso é muito mágico'. #Parabéns!
ResponderExcluirValeu, galeraa...
ResponderExcluirTb gostei muito desse. Mas na verdade, PJ, não foi nem um pouco auto-biográfico...
Foi mais... o vislumbre de algo que tô sentindo muuuita falta rsrsrs.
Abraços. E é um prazer que leia meus escritos, Bié!