quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Outra pausa


Espero até que tudo silencie.
Até que os ruídos da noite não mais me aborreçam,
turvando minha atenção.

Até que os últimos bêbados
arremessem suas long necks no asfalto.
E até que os últimos carros passem,
com sua música barulhenta,
trazendo com eles o alarido
dos alarmes das lojas, em disparada.

Espero pra poder te amar,
sem incômodo maior.

Se bem que, o que sinto grita em meu peito.
E chama a atenção de todos os deuses do Olimpo.
Em especial, da bela Afrodite.

Será que isso é normal?

6 comentários:

  1. Ah, agora sua nove métrica é poemas pequenos?

    Muito bom esse poema. No começo usa uma linguagem mais de prosa, parece um texto de livro. Depois explode em poesia e romance!

    P.S.: Você mudou o template do seu blog? Ficou melhor.

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  2. Zé Henrique incrivel como lê-lo é em verdade, ler algo clássico em cada detalhe, mais de uma forma altamente contemporânea., muito interessante!
    Ousaria em brincar, que você é um Oscar Wild., talvez uma Virginia Woolf., do mundo moderno'.. onde se brinca com o amor, com o cotidiano., incrivel isso . Belo !

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    1. Menino!! Creio que não mereço tanta honra! (ainda) rsrs ( o pouco pretensioso neh? rsrs). Que bom q tah gostando...

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