sábado, 21 de setembro de 2013

Explosão!



Sou visceral.
Sou multilateral.
Sou o todo, e uma coisa só.

Sou aquele que viu Pedro por três vezes, e o negou.
Salve, Raul!
Sou aquele que abordou o carinha na praça pública, e o beijou.
Sou aquele que nunca conheceu o comedir.

Sou aquela explosão.
Aquela convulsão.
Aquele imenso fato.

Flato.

Ora fétido, ora sem nem fragrar.
Ora solo, ora por se agrupar.
Sou aquele que não mede esforços para pleno ser.

Sem o medo do pesar da inconsequência.




sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Saudade que em mim Habita*



Não consigo ter uma noite tranquila.
Levanto antes do relógio despertar.
Me arrumo e saio.
Minha vontade é de chegar em 2 minutos, mas demoro mais.
Por sorte consigo chegar antes de ti e vejo você com toda a beleza na fila aguardando sua vez.
Te namoro de longe, até que você me avista e lança um discreto Oi.
Meu coração dispara todo saltitante.
Você se aproxima, nos abraçamos e sentamos um ao lado do outro e por alguns minutos nossos olhos se enchem de lágrimas. 
Não há declaração de amor tão nítida.
Me encho de puro contentamento.
Meu peito bate forte com o mix de emoções. 
A partida e a certeza do amor. Que duelo dentro de mim!
Vejo você entrando naquele pássaro de ferro enorme e ele decola.
As lágrimas vem aos olhos e caem.
Uma grande parte do meu coração voou e esta dentro do seu peito.
Longa será nossa jornada.
Um romance que sai do palpável e vai para o virtual.
A diferença é que existe muito sentimento.
Ansioso para te ver na minha telinha e ouvir sua voz.
Fechar os olhos e sentir seu cheiro, o toque na sua pele macia!
Contando as horas para te rever.
Sou seu, todo seu, inteiro seu.
A saudade já habita meu coração.
Beijoos!
Te amo!



*Texto genial de Guilherme Coutinho

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Meu Prazer



O despropósito de amar-te.
A sofreguidão lancinante, nos momentos do não te ter.
O alívio que é abraçar-te.
Sabendo que nunca outro amor teve tal poder.

O querer insano e animalesco dos rudes tatos.
Sem remorsos de deixá-lo esgotado pelo meu prazer.

Pelo prazer meu.

Possuindo teu corpo, feito o degustar de um prato.
Intuindo fazer-te pra sempre só a mim querer.

E que queira-me, devore-me e ame-me pra todo o sempre.

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Toma



E no tímido enrugar de faces do seu sorriso
mergulho com a mesma coragem
de quem se atira de mil Everest's.

E o ruborizar de suas maçãs
me lembra a cor de meu sentimento.

Vermelho e pulsante.

Feito o sangue que irradia meu coração.
Me permitindo viver pra amar-te.

Luto



Hoje acordei com vontade de abraçar.
Vontade de transmitir o máximo de aconchego
a quem a vida golpeou.
Com um tiro certeiro e fatal, de dor pungente.

Eles não vão mais voltar.
Eles não serão advogados, nem bailarinos.
Eles não terão filhos, nem se tornarão presidentes.
Eles não terão outra chance.

Hoje acordei com vontade
de ter o dom de Cronos, de controlar o tempo.
Vontade de que o titubear, num milésimo de segundo,
nunca pudesse desencadear uma tragédia.
Decisões de pouca sorte.

Vontade de não ter que me sentir tão triste.
Tão tocado por algo que nem mesmo diz respeito a mim.
Ou será que diz?

Hoje acordei com uma imensa vontade de dar abraços.
Na verdade, gostaria ainda mais que esses abraços nunca precisassem ser dados.