segunda-feira, 22 de junho de 2009

Doce, minha inconstância

De repente, nessa minha pequenez
descubro um mundo.
Um mundo de oportunidades,
que outora não enxerguei.

De repente, nessa minha insensatez
percebo o mundo.
Percebo-o de uma forma
antes tão incomum.

E amores se fazem tão mais presentes!
Desamores também, sim.
Mas logo logo se vão.

E com os erros eu aprendo muito,
mas muito mais.
E cresço de um jeito tão belo!
Pra muito além do clichê.

E nessa doce inconstância me construo.
Procurando fazê-lo bem.
Procurando fazer-me pleno.

Mesmo que sendo numa plenitude controversa,
percebo que, só assim
alcanço meu eu supremo.

Tributo

Minhas mais sinceras congratulações
a todos aqueles que se dizem
amantes eternos da vida.
Mesmo concebendo-a em sua finitude.

Aplausos vigorosos dirijo
a todas as pessoas que se animam
e ganham o resto do dia
ao contemplar a doçura
de um olhar de criança.

E àqueles que insistem em continuar a bailar
mesmo quando a valsa já findou.
Como se quizessem fazer da vida
uma dança gostosa e infindável.

Admiradas sejam as formosas damas
que despertam nos rapazotes o anseio,
jogando ao vento sua castidade.
Eles precisam realmente disso!

E abençoados sejam todos
que no frio cortante da noite
despertam e aquecem corações
com serestas apaixonantes.

E que brindemos o amor!
E que brindemos, ao luar

E que gozemos da eterna vida!
E que gozemos da etérea vida!

Fazendo-nos crescer
na sutileza de nossa plenitude.