quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Lover Writer



Escrevendo.
Ricocheteando com as sílabas no papel,
ou na tela.
Como que feito oferendas à sapiência de quem me lê.

Num relance, faço com que as letras ganhem vida.
E discorro sobre assuntos ímpares.
Política, militância, revezes da vida, frivolidades, o amor.
Ha! O amor! Como me agrada escrever sobre ele!



Se bem que, vez ou outra, me sinto um escritor meio piegas.
Um tanto melodramático, e mesmo muito passional.
Porém, convenhamos.
Não se fala mais, com muita desenvoltura, sobre amor verdadeiro.

Sobre ele escrevo de maneira pura, crua, assaz visceral.
Como se cada batuque que ecoa em meu peito fosse feito o motor
que dá vida à máquina das letras de meu pensamento.

Mas quando se ama escrever fica mais fácil escrever sobre o amor.
Todavia, será que amam o que escrevo?

Dúvida...

8 comentários:

  1. ..e como não amar o que escreve, se escreves sobre o amor... redundância ?! jamais, constatação seria a palavra correta! (rs)
    E este escrever, que faz tão bem, seja sobre qual for o assunto, seja qual seja a motivação ainda assim o faz muito bem'. e quando falas sobre o amor,sem qualquer tipo de 'pudor', sem qualquer ato automático em escrever, e é o que faz ter-se prazer em ler '' diamante '' bruto, sem lapidações, porque é onde se encontra similaridades.

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  2. Com certeza...
    e eis ai um diamante que tenho muito prazer em dilapidar. A palavra. Por vezes, saem de forma meio grotesca, excêntrica, despida demais. Mas ainda assim, quase sempre me contento com os resultados.

    Eis ai um amor.

    De quem mesmo é a analogia sobre o diamante bruto? Já li antes.

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  3. ...bem Zé., o conceito em si, penso ter sido criado por um qualquer, e virado um certo clichê., porém conheço um poema lindo da Fernanda Petter., que fala bem sobre esta lapidação e tudo o mais.

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  4. siim siim, Vou procurar ler...
    E luft, que vc citou noutra postagem, eh Lia Luft?? Acho que jah li.

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  5. sim sim é Lia Luft, que hoje escreve pra epoca se não me engano toda semana, com crônicas de muita crítica e bom gosto,. porém seus romances dos anos 90, em geral, são muito bons, devem ser conhecidos e compartilhados sempre'. (rs)

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  6. Entrando no meio dos eruditos, q absurdo, q q eu vim fazer aqui?!

    Sim, amam o que escreves, Ze.
    Muito gostoso de ler esse seu poema.

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  7. Brigadim, PJ!!
    Aiai...
    ateh parece q vc não faz parte do clube dos enrustidos... ...oopsS! Eruditos, kkk!

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  8. Huum...
    Bom saber. Jah quero assinar a época

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