quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Fantasia




A chuva castigava feito açoite suas costas nuas.

Seus ombros largos.

Mas seu corpo contraído, pelo frio não me dava pena.

Apenas aguçava meu desejo.

Seu peito nu, e molhado.

Suas pernas encharcadas de lama.

O cabelo grudado nas têmporas.

Deus!

Se você pegasse uma constipação, tudo bem.

Desde que permanecesse ali, para o meu eterno deleite.

Mas meu instinto sádico foi refreado, e lhe mandei entrar.

Com uma toalha, me pus a tocar seu corpo.

Com a desculpa de secá-lo logo e lhe poupar de um resfriado.

Se bem que, a mim, muito mais aprazível seria

sorver cada gota com minha língua.

Resvalar meus lábios em sua pele macia.

E aquecê-la, com meu abraço.

Puro frisson!

Entretanto, fui despertado de meus devaneios,

quando toquei seu sexo, viril.

Você se assustou, fechou a cara e bateu com a a porta.

Não sem antes me lançar um olhar curioso, de soslaio.

Amar entre primos é permitido?

4 comentários:

  1. Ó, há histórias a serem contadas!!!

    Interessante seu poema-prosa, realmente você poderia escrever um livro inteiro nesse estilo sem se tornar cansativo.

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  2. Não há história nenhuma!!! Jah me tomaram por conta desse conto antes dele ser postado!!! Kkk. É pura ficção!!! Kkk

    Um livro... bem... essa idéia me seduz deveras... quem sabe muito em breve rsrs

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  3. Uau ! . . . como não se encantar., se instigar e adorar muito ainda assim' (rs)

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  4. Hehehe...
    Vc sempre presente, Bié...
    Valeu msm.

    Seus escritos tb são bem instigantes e adoráveis!

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