A chuva castigava feito açoite suas costas nuas.
Seus ombros largos.
Mas seu corpo contraído, pelo frio não me dava pena.
Apenas aguçava meu desejo.
Seu peito nu, e molhado.
Suas pernas encharcadas de lama.
O cabelo grudado nas têmporas.
Deus!
Se você pegasse uma constipação, tudo bem.
Desde que permanecesse ali, para o meu eterno deleite.
Mas meu instinto sádico foi refreado, e lhe mandei entrar.
Com uma toalha, me pus a tocar seu corpo.
Com a desculpa de secá-lo logo e lhe poupar de um resfriado.
Se bem que, a mim, muito mais aprazível seria
sorver cada gota com minha língua.
Resvalar meus lábios em sua pele macia.
E aquecê-la, com meu abraço.
Puro frisson!
Entretanto, fui despertado de meus devaneios,
quando toquei seu sexo, viril.
Você se assustou, fechou a cara e bateu com a a porta.
Não sem antes me lançar um olhar curioso, de soslaio.
Amar entre primos é permitido?
Ó, há histórias a serem contadas!!!
ResponderExcluirInteressante seu poema-prosa, realmente você poderia escrever um livro inteiro nesse estilo sem se tornar cansativo.
Não há história nenhuma!!! Jah me tomaram por conta desse conto antes dele ser postado!!! Kkk. É pura ficção!!! Kkk
ResponderExcluirUm livro... bem... essa idéia me seduz deveras... quem sabe muito em breve rsrs
Uau ! . . . como não se encantar., se instigar e adorar muito ainda assim' (rs)
ResponderExcluirHehehe...
ResponderExcluirVc sempre presente, Bié...
Valeu msm.
Seus escritos tb são bem instigantes e adoráveis!