percebo que tudo se desanuvia.
Consigo enxergar as coisas com mais calma,
quando o dique de dor e raiva se rompe, em meu peito.
E me inunda de um alívio pacificador.
Vejo que me fez bem ter chorado.
Mesmo que meus olhos tenham inchado tanto
a ponto de fazer parecer que eu fora espancado
por um pugilista.
Percebem? Até melhora o meu humor.
Ao menos um não-revés.
Sei que o sentimento de culpa que se transfigurou nessa dor é indevido.
Porém, não consigo deixar de sentir seu peso.
Pessoas tem opiniões diferentes.
Corações diferentes.
Noções diferentes - e talvez errôneas- de certo e errado.
Mas talvez não consigamos condená-las por isso.
Mesmo que nos magoem.
Mesmo que nos entristeçam.
Mesmo que, eles sim, nos condenem
e atirem nosso amor próprio aos cães.
Eu simplesmente não consigo me livrar de meu alter-ego.
Palmas, Palmas sempre palmas... ótimo Texto Zé., e não sei se conhece, mais me fez pensar na música da Pitty "Água Contida", que é um belo exemplificar do 'deixar sair'. vale conferir. ^^
ResponderExcluirMenino! Mas vc me desmascarou!! Amo a Pitty, essa música então.... lindaa!!
ResponderExcluirDe certa forma, me inspirou...
Isso.
ResponderExcluirDeixa sair, então. E aí, publica o que sair.
Kkkkkk!!
ResponderExcluirSempre, PJ!!