Quisera eu poder arrancar só uma parte de ti.
Só aquela que me faz sorrir.
E então, tê-la, por completo, em mim.
Só aquela que me faz feliz.
Faz parecer que o mundo tem fim,
se não tenho você, bem pertinho.
Bem colado, agarradinho.
Quisera eu me esquecer do torpor
que é a tristeza de quando se foi.
Que eu pudesse me esquecer da dor
de quando deste-me o revés do "oi".
De quando as portas me batestes todas.
E então cobriu, sem pena, o olho mágico.
Trágico.
Não posso mais olhar você dormindo.
Rir da careta desenhada em sonho.
Nem me jogar em seus braços, se abrindo,
naquele abraço que me faz risonho.
Seus braços não me deixam mais sorrindo.
Me dá de volta meu abraço de urso.
Se esqueça de quando te amedrontei.
Se esqueça de quando te fiz chorar.
Pois de remorsos eu também chorei.
Queria que pudesses perdoar.
Lhe ofertaria as nuvens do céu todas.
Raios do sol, pra me amar de novo.
Sem você a ladainha se eterniza, sem nem ter refrões,
em meu coração.
Legal, tema novo para poesia. Gostei muito.
ResponderExcluirEscrita de forma magnífica, como sempre.
Hehehe...
ResponderExcluirValeu PJ...