Tão digno seria, se pudéssemos
fazer perecer essa distância ínfima
que separa meus dedos dos seus.
Indicadores.
De um futuro que vislumbramos tão próximo, noutrora,
mas que agora nos parece tão utópico.
Distante.
A trocentas jardas.
Não há mais o sentimentopele.
O sentimento há.
E também a pele.
Porém, a antiga consonância se fez hiato.
E nos sobraram apenas memórias reticentes.
A lembrança túrgida dos espasmos de amor.
Os olhos que brilham.
A pele que se enrubece.
O encantamento aflito, na espera do porvir.
Sem o toque, tudo fica emoldurado, apenas.
E como me dói ter de me contentar somente com a imaginação!
Imaginar tua arte.
A arte de me fazer bem quisto, por você.
Pra sempre.
Ha! Como eu enlouqueço não estando contigo!
Emocionei.
ResponderExcluirVocê se sublimou, ascendeu... e me deixou, apesar de boquiaberto, confuso, por que o nível literário desse poema está acima das minhas faculdades.
Muito bom e, novamente, inovador.
Arran, Paula!! Para além de suas faculdades?
ResponderExcluirPára de graça neh? Rsrs