Aconteceria dessa forma:
J conheceria T.
R conheceria L.
Com o intuito de paquerar.
Mas não foi assim que tudo se sucedeu.
L e R se desinteressaram.
J e T até que se conheceram.
Mas a vista não brilhou.
O que se deu foi que L se encantou por J.
E J se encantou por L.
De uma maneira deveras linda.
Incomum.
Ímpar, de uma forma boa.
E J sensibilizou-se
com as lágrimas que L lhe devotou,
por medo dos interesses também serem ímpares, porém, de uma forma ruim.
Mas, por deus, esses foram pares.
Como dois valetes de paus.
E o universo, bem está a conspirar.
Para que J e L sejam duas letras felizes, juntas.
Um encontro consonantal inusitado.
Porém, dos mais-que-perfeitos.
E o melhor de tudo é que entre consoantes não existem hiatos.
Antes de mais nada: defina hiato. Estou com preguiça de ir na wikipedia.
ResponderExcluirHá uma história aí a me ser contada.
Muito legal esse poema-historinha! Idéia genial, essa sua!
hiato eh quando, na separação de um encontro vocálico, uma vogal fica sozinha numa sílaba... rsrs
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