quarta-feira, 31 de agosto de 2011

... até quando?



A tempos Samuel vive a mesma rotina, aos domingos.
Acorda às nove da manhã, nos dias de sol escaldante,
chama mulher e filhos, e segue junto com eles
até a praia de pipa.

Meia hora mais tarde, Samuel já podia observar
a água salgada invadindo a praia semi-virgem,
os primeiros sinais de companhia humana arrastando-se,
e estendendo suas toalhas carcumidas, a alguns metros do quiosque.

Ha! O quiosque!
O quiosque que alimentava o seu sonhar!

Atrás do balcão de madeira,
ocupado com as águas-de-coco e os camarões,
estava ele.

A força que alimentava o desejo proibido de Samuel.
Leopoldo.

Enquanto o domingo arrolava,
as crianças se debatendo, numa disputa de castelos de areia,
a esposa, nervosa, ao notar que esqueceu o protetor,
Samuel se deleitava, com a imagem perfeita de Léo.

Sem saber até quando mais sua volúpia conseguiria
não interferir em suas ações

9 comentários:

  1. Que coisa, vc escreve mto rápido! Qdo eu venho aqui, pode passar um segundo e já vão ter 100 novos posts!

    Interessante. Aleatório, mas muito interessante.

    ResponderExcluir
  2. Minhas aventuras pelo mundo das narrativas breves.
    Acho melhor msm voltar à poesia neh?
    Rsrsrs.

    ResponderExcluir
  3. NÃO primo, continua com os dois estilos, adorei este tb!!! bjs da mel

    ResponderExcluir
  4. É. Continua com os dois. Tenta fazer um texto inteiro, por mim, tô pedindo! kkk

    ResponderExcluir
  5. Ai! Fiz um que é meio que uma viagem no tempo... mas nem sei se ficou bom. Tah "inteiro", mas tipo com um "Continua no próximo episódio" rsrs. Vou ver se dá pra botar.

    ResponderExcluir
  6. Vai ver se dá pra botar, galinha? kkkkk brincadeira

    Se "continua no próximo episódio" tem que ter parte 2, uai!

    ResponderExcluir
  7. Tah bom, PJ! Eh aquele, que vc adorou; "de volta para o futuro de deus sabe quando". Vou ver se consigo continuar.

    ResponderExcluir

pessoas criticaram o poeteiro