Não rimarei a palavra sono
com a incorrespondente palavra outono.
Rimarei com a palavra carne
ou qualquer outra, que todas me convém.
As palavras não nascem amarradas,
elas saltam, se beijam, se dissolvem,
no céu livre, por vezes, desenho.
São puras, largas, autênticas, indevassáveis.
*Poema de Carlos Drummond de Andrade
Legal, bacana.
ResponderExcluirDrummond sempre é bacana!
ResponderExcluirÍcone! 4ever!
Adoro a poesia drummoniana.
E como ele exlora o faxer poético, com uma genialidade ímpar...
Mesmo com Nik Minaj rolando no media player agora!
Drummond! Tira-me do estado de dicionário! Rsrsrs