Desventuras vividas em série
em troca de um minuto, um olhar,
um lampejo, um brilho nos olhos.
Que aventura estranha é o amor!
Enfrentamos dragões e bestas ferozes.
Degladiamos nossas almas,
e ainda não é o bastante.
É necessário nos entregarmos por inteiro ao outro.
Que inconsequência imensa é o amor!
Não importa o quanto machuque.
Não importa o quanto corrôa.
Importa apenas que o outro esteja feliz.
Que inconsequência imensa é o amor!
Na busca pelo eterno prazer,
na busca pelo eterno ardor,
nos perdemos de algo importante: o amor próprio.
E é nessa perda que tudo se acaba.
É nessa perda que tudo se esvái.
Pois quando nos vermos sozinhos,
quando a recíproca deixar de ser verdadeira,
a quem amar?
Aliás,
quem foi mesmo que inventou o amor?
impressionante! eu não tenho muita certeza, pois tenho memória fraca, mas me parece q essa é sua melhor poesia até agora. amei demais. concorre a ser a melhor.
ResponderExcluirtem uma série q eu amo chamada One Tree Hill (Lances da Vida) q passa no SBT. Ela tem umas "poesias" lindas, q eu sempre achei inalcançáveis para mim, mas vc chegou no nível em que ele (o(s) escritor(es))está(estão)!
Ah, e eu notei a referência à série de livros/filme(s) Desventuras em Série.
Hehehe...
ResponderExcluirPois é...
O nome do filme se encaixou perfeitamente...
E pode ser que tenha a ver com o enredo do filme, também...
...no que se refere ao amor do tio verdadeiro dos órfãos...