quarta-feira, 25 de março de 2009

Tristes lembranças

Tristes lembranças
que quero que fiquem pra trás.
Tristes lembranças
por favor não voltem mais.
Idéias pecaminosas.
Instintos errôneos.
Idéias de caos.
Afastem os maus desejos.
Afastem-me desse mal.
Por onde anda a fé, que outrora gritava tanto?
Por onde anda esse deus, ao qual procurava tanto?
Pra onde foi a alegria, os constantes e intensos momentos de gozo?
Pra onde foi a paixão? Quem foi o imbecil que apagou o fogo?
Esse imbecil fui eu,
que envolto por incertezas,
preferi perambular no escuro.
Destituído da antiga nobreza,
me fechei entre quatro muros.
Até que, no vício do ócio solitário
me perdi, me desmanchei.
Agora só cabe a mim
me reencontrar, me remontar.
Peço a deus que me dê forças.

4 comentários:

  1. Fantástico! Você disse que gostava desses poemas tristes. E vocÊ foi perfeito mais uma vez ao fazer esse! Muito emotivo!

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  2. Hehehe. Valeu PJ!!!
    Poste mais. Tô com sede jah d ler seus escritos...

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  3. Lindo poema, já passei por isso, abraço primo, suas palavras são muito inteligentes.

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