Na protuberância do amor busco refúgio.
No mais íntimo do ser busco a essência.
Do que outrora fiz sinto repúdio.
Asco da minha pobre existência.
Procuro demonstrar, num prelúdio,
que no que sinto não há coerência.
E é justamente do que fujo.
Coisas das quais não há previdência.
Quando a fé parece esvaída,
pensamentos ruins me assolam.
Tentando contra a própria vida,
minh'alma pouco a pouco vai embora.
E o que me resta é apenas vergonha,
remorso e sensação de tolice.
Depois de inconsequência tamanha,
a covardia ainda me aflige.
No imenso labirinto da mente,
fagulha de razão ainda brilha.
Vejo que a razão deprimente
me fez mais solitário na ilha.
Percebo, então, que tive fraquezas
e busco a fé, antes esquecida.
E noto que a maior das proezas
é a força reluzente da vida.
Zéééééé...
ResponderExcluirQ legal a sua poesia, cara!
Adoro a forma como vc combina as palavras...
Vc tem uma sensibilidade artística mto grande!
Parabéns!!!
Se agarre nessa fagulha de razão que ainda brilha e siga em frente...
abração Zé
Muito legal. Depois você fala da minha subjetividade! E a sua, então! Que instrospectivamente lindo esse seu poema!!!
ResponderExcluirNossa. Valeu, galera.
ResponderExcluirVcs tb não ficam atrás!!! Perto de vcs, escritores natos, eu sou fichinha...