Reza uma lenda antiga
que, num dia perfeito de mar
o próprio se apaixonou.
Não por uma lagoa.
Nem mesmo por uma sereia.
Mas por uma mulher.
As pérolas mais brilhantes
e as ondas mais espumantes
o mar lhe oferecia.
Conchas pra bijuterias,
flores do mar, algas marinhas.
Oferendas do amor.
Entre elemento e forma.
Entre lugar e alma.
Impossibilidade de compatibilidade,
mas, simplesmente, amor.
Se um mar se apaixonasse por um riacho
menos mal seria
pois todo rio deságua nele.
Mas mesmo quando Fênix
(vamos assim chamá-la)
entra nas águas salgadas
do enamorado "seanhor"
não se mistura a ele.
É o que o deixa inconsolável.
Fica então a esperança
de que Fênix, ao renascer
volte pelas mãos do deus Eolos
e sopre no mar bravio
ventanias.
Maremotificando-se no mais puro ardor.
**poema embasado na musica "Ana e o Mar" de O teatro Mágico
não sei o que dizer. não sei por onde começar a entender esse seu poema.
ResponderExcluirHuuahuahuahua... Esse é meio louco msm...
ResponderExcluirJá pensou, o mar se apaixonar?? Hehe. Muito insano...