quinta-feira, 5 de março de 2009


No mais longínquo do céu
uma estrela lampeja em farol.
Pequena nascida da luz
irrisória, comparada ao sol.
Estrela rainha, astro rei,
forte, imponente, magno.
O sol, outro dia, já foi
como aquela estrelinha a seu lado.
Junção de poeira cósmica
é o que somos.
E a estrelinha
e o sol.
Lampejando por longos anos.
Ou por curtos.
Mas nunca deixando de brilhar.
Numa explosão, como no Big Bang
muita coisa se originou.
Então, a morte de uma estrela
não é o fim, só começou
a geração de um mundo novo,
antes estranho, agora fato.
Se assemelha à nossa vida
que é muito mais do que isso
que presenciamos no ato.

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