domingo, 4 de setembro de 2011
Desabafo de um florista
Meu Deus!
Que tempo é esse em que falar de flores é quase um crime?
Se entro em um bar e começo a falar de begônias e cravos,
ao invés de me gabar do mais novo software,
ou questionar sobre ações da bolsa e futebol,
sou quase expulso!
Mas não me envergonho de ser florista.
E nem de ser avesso às tecnologias.
Sei que, quando eu morrer,
não serão as micro-telas de ledge
que enfeitarão meu túmulo.
E sim, as rosas.
Meu namorado Bento que não me ouça, mas
com elas, até amenizo o odor de seus pés descalços,
quando chega do treino diário.
- Como estão as orquídeas hoje, Nicolau? - me perguntam.
Respondo:
- Estão lindas! Cuido delas como se fossem filhas minhas!
No que depender de mim, tudo são flores, com certeza.
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Que... gay! Não, brincadeira, sério a seguir:
ResponderExcluirLegal, flores são bonitas, cheirosas... desisto, não vejo graça nelas, mas é legal q vc goste delas!
Kkkkk! Eu não gosto de flores não! Isso foi só um personagem...
ResponderExcluirE foi pra ser um poema "gay" msm rsrsrs
Q legal, um poema gay sem beijo gay! Vc está reinventando a roda! (P.S.: esse coment foi uma crítica ao fato de q hj em dia falar de gay tem se resumido a beijo gay. #estranho)
ResponderExcluirPois eh. Poem tanto tabu nisso, que acabam por vestir um estereotipo muito "sexual" ao gay, neh? Tb não gosto.
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