Escrevendo poesia e cantando.
E olhando nos olhos do moço que, há pouco, deixou-me enamorado.
Escrevendo poesia e bailando.
Marisa Monte faceira, me encanta, entoando seu fraseado.
Escrevendo poesia e sorrindo.
Há tempos não me lembrava do gosto agridoce do apaixonado.
Escrevendo poesia e me abrindo.
Feito pétala de flor.
E já degustei do sabor, do gosto, do rosto mistificado.
Que já não se faz mais mito.
És meu dito namorado.
És meu, desmistificado.
Escrevendo poesia pra você.
E o moço do poço foi-se, afogado.
Escrevendo poesia por querer.
Quando encheu o balde, foi despencado.
Escrevendo poesia por prazer.
Fiquei, ao olhar-te, entropeçado.
Escrevendo poesia pra viver.
E empurrei o moço, morreu, coitado.
Acho que já não há o que ser dito.
Vou voltar a escrever poesia.
Que final imprevisto! #Chocado rsrs
ResponderExcluirNossa, que poesia linda! Muito tocante e realmente feliz. Não alegre apenas, feliz.
Eu espero um dia ter a propriedade (a.k.a. experiência) pra escrever algo tão alegre assim em poesia.
Por que, seriamente, você foi sutil, poético, mas compreensível e isso é muito bacana de ler.
Realmente feliz? E o moço do poço que morreu, coitado?? Kkkk. É pra provar que o amor pode sim, matar, mesmo que indiretamente... hehehe
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