
O vento seria pouco.
Seria pouco o vento eu dar-te.
Tão magnânimo se faz seu respirar!
As nuvens seriam pouco.
Seriam pouco a dar-te.
Quão singela se mostra a opacidade de seu olhar!
As flores seriam pouco.
Não lhe daria apenas elas.
Seria um insulto a seus lindos cabelos.
Tão perfumados e sedosos o são!
As águas seriam pouco.
Tão pouco, ao se comparar
com a vivacidade transposta em seus gestos.
Espero que, então, te contentes com menos.
Pois se o vento, as nuvens, as flores e as águas nada são,
ao compararem-se a ti, o que sobra a mim?
Sobra apenas minha completa entrega.
Que o vento e as flores me perdoem.
E também as águas, e também as nuvens.
E também os elfos.
Prefiro me entregar a ti.
Tão perfeita se mostra sua natureza esplêndida!
Bravo, bravo, bravíssimo!
ResponderExcluirSeria pouco qualquer elogio meu.
Perfeito seu poema! Entendível, conciso, original, enfim, perfeito de todos os pontos de vista!
Hum. Brigadim.
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