quinta-feira, 16 de agosto de 2012
Entre vírgulas
Eu sinto as lágrimas arrolando convulsivamente por sobre minha face.
Eu sinto o negrume do céu.
Eu sinto um lânguido torpor.
Eu sinto que nunca antes havia amado alguém de verdade.
Eu sinto você com carinho.
Eu sinto seus olhos se abrindo.
Eu sinto meu peito ruindo se um dia deixar de existir esse amor.
Eu sinto que o tempo faz parte.
"Criança-distância" fez arte.
Eu sinto você bem, comigo, num futuro pleno onde estamos melhores.
Eu sinto perfume de alma.
Eu sinto o sorriso que acalma.
E sinto, feliz, que essas boas lembranças nunca abandonarão meu ser.
Sinto por termos que parar.
Mas sinto que foi sim por amar.
E vou continuar te amando pelo doce e longo resto de minha vida.
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Linda poesia! Um pouco triste, melancólica, mas com um fundinho beeeem leve de felicidade. Uma sensação de término, misturada com esperança.
ResponderExcluirE como eu sei a história desse texto, eu sei que você passou perfeitamente o significado e as sensações do que você quis dizer.
Obrigado por mais um texto incrível!
P.S.: Manda uma coisa mais alegrinha da próxima vez, pro Lucas.
aiai... vc e sua discrição reinante...
Excluirdiscrição ruleia... mas não aqui
ResponderExcluirSeu pândego!
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