quinta-feira, 29 de março de 2012

Será...?




Angústia.
Angústia de ter que esperar que você fale.
Angústia de ter que esperar pelo seu aceno.
Angústia de pensar, que talvez nunca me dirás
o que quero ouvir.

Aquela vontade louca de me atirar no seu pescoço
quando ouço sua voz.
E eu nem me lembro mais porque foi que nos aproximamos.
Só sei que não quero mais me afastar.

Conflito.
E que conflito interior!
O desejo me incitando a revelar o que quero.
O recato cuidando pra que eu não perca o que já tenho.

Como prosseguir?
Como não enlouquecer?

Medo.
Insegurança.
Excitação.

Deus! Tudo isso junto, em profusão.
Toda vez que te vejo sorrir.

E só eu sei qual é a única porta de salvação.

4 comentários:

  1. Ah que lindo! E é um saco viver isso, com o perdão do palavreado.
    Você teve um ótimo uso de palavras, usou muito bem a repetição pra remarcar uma idéia e, seriamente, tudo funcionou muito bem.

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  2. Eh...
    no poema tudo funcionou msm...
    mAs na vida real... rsrs
    oSSooo! Rs

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  3. Se na vida real tudo funcionasse não teríamos esse poema.

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  4. Eh... olhando por esse lado... quero poder escrever menos poemas! kkk

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pessoas criticaram o poeteiro