quinta-feira, 28 de julho de 2011

Como se ainda me surpreendesse



É hoje que minha malditas úlceras fritam com meu estômago.
Com esse ódio corrosivo que insiste em lamber minha pele.
E os pesadelos mais tenebrosos, a mim, bem parecem um sonho.
Comparados com teu agir. Teus atos só me repelem.

Afastam-me completamente.
De qualquer tentativa de reconciliação.
De entendimento.
De pacificação.
De qualquer mínimo e remoto sinal de trégua.
Bandeira branca.
Ou desertar.

Apenas reconsiderando:

Eu só sirvo pra lhe passar vergonha, não é mesmo?
Ou pra sair a rua ofertando minha mãe ao mais fétido vira-latas?
Ou pra roubar! Essa agora é nova!

Sim, pois há de se considerar
que eu não deva mesmo ser capaz
de estimular minha massa cinzenta
a ponto de fazer-me poupar dinheiro.

Já que "escolhi" o odioso "comportamento" de ser gay
o resto todo apodrece.
Não é bem assim que pensas?

Não estranharei se daqui a alguns dias
começares a falar
que participo de funestas experiências
com a vida extra-terrestre.

4 comentários:

  1. Como assim primo? Um dia romantico o outro revoltado desse jeito rsss, vc não disse que estava tudo bem??? beijocas da priminha do coração...

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  2. Ai, priminha, minha videnha tah uma verdadeira montanha russa. Metamorfose ambulante, como diria Raulzito.. rsrs..

    Mas vamos levando. Já que não há outra forma neh...

    Ou buscando a melhor delas.

    Bjoka.

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  3. Então vc vai escrevendo seus poemas e publicando em tempo real... legal, eu ñ sabia...

    Isso torna sua vida oficialmente um vai-e-vém incrível de emoções, uma coisa meio novela mexicana, né? kkk

    Que potente seu poema! Quase que eu fui junto na emoção...

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  4. Êêêêê!!!
    Paulo Júnior de voltaaaa!!!
    A-D-O-R-E-I!!!

    Pois eh, acho que tô ganhando de todas as Marias que a Thalia interpretou, viu?? Rsrsrs. Tensooo!

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