quarta-feira, 23 de junho de 2010

Doce quietude



A eminência de uma perda sempre se dá de maneira sutil.

A leve sensação de desagrado.

O torpor da lágrima.

A proximidade do não ter mais.


Leve-me de uma vez o que lhe cabe,

e extermine com meu sofrimento

a doce quietude, ó morte!

2 comentários:

  1. Muito bom. E exagerado. Mas isso é o que poemas são, porque se referem aos sentimentos, que são exagero puro.

    Exagerado porque uma perda não precisa significar o fim, pode ser um recomeço.

    Mas eu também adoro poesias pessimistas!

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  2. É. E essa é daqueles dias que eu acordo e minha alma parece q ficou deitada, sabe? Rs. Mas tipo, eu tava falando da morte, morte msm, perda física, tals.

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