quarta-feira, 16 de junho de 2010

Espero até que você me ame





Seu olhar ainda me estonteia.
Depois de tanto tempo, mesmo
o meu coração refreia.
Ao perceber que sua lembrança
ainda é viva e bela em mim.
Mesmo com as negativas,
não me convenci do fim.

E os dias proibidos
de beijos em parques frios
me vêm em pensamento,
com seus modos arredios.
Parece até que as trocas
de carícias, no banheiro
aconteceram-nos ontem
e se repetem o tempo inteiro

em meu devanear.

Permita-me lembrar de ti
e sentir casta saudade.
Permita-me gostar de ti
com tal besta intensidade.
Me deixe suspirar por ti
sem medo algum de sofrer.
Me deixe a esperar por ti.
Eu espero o amanhecer.
Sem querer.

Bem-querer.

Meu Viver.

Espero, até que você me ame.

2 comentários:

  1. Novamente um nome (quase nada) secreto...

    Muito bom o poema. Dá inveja em quem nunca viveu isso (setinha apontando para advinha quem?).

    Mas, enfim, maravilhoso seu poema! Nada mais a declarar.

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  2. Aiai. Esse menino foi msm um carma na minha vida, kkk. Ele mereceu um poema feliz, um poema triste e um poema desesperado, suplicante. E o pior q o cu dele nem piscou pra mim, só o meu pra ele, kkk. Bem, pelo menos ele me deu muita inspiração pra escrever, né? (risos)

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