O momento da nudez.
O momento em que despimo-nos de nossas roupas, e de nossas vergonhas.
O momento em que esquecemo-nos de todas as nossas verdades enfadonhas.
O momento em que somos corpo.
E queremos corpo.
O momento de nossos deliciosos suspiros lascivos.
O momento em que minha boca resvala em seu queixo, ardilosamente.
O momento em que suas mãos arranham minhas nádegas, libidinosamente.
O momento no qual enlouqueço, ao senti-lo pulsar,
na grandiosidade de seu baixo ventre.
E o que mais quero nesse momento é poder degustá-lo, com minha língua.
Quero mesmo fazer de meus lábios teu eterno aconchego.
Quero que me sintas por completo.
Sujo e angelical, num ato só.
Um pervertido de escrúpulo menor.
Um homem apaixonadamente entregue, e só.
Ademais, quero apenas me prender no emaranhar de seus cabelos.
Sentir o viço de teu corpo jovem, ombros nos ombros.
Teu umbigo no limite inferior de minha coluna cervical.
Uau!
E que o gozo seja pleno. E que nos vicie.
Uai, incrível como você fez ele muito quente sem deixar de ser delicado.
ResponderExcluirQuase sujo, quase pornográfico, mas sem nunca chegar a ser.
Muita sensibilidade se faz necessária pra conseguir algo assim
Parabéns.
Não entendi essa frase "Um pervertido de escrúpulo menor.".
Uai, um pervertido, com poucos escrúpulos, ué. Rs. Eu, por exemplo, sou um pervertido, mas tenho muitos escrúpulos. O mais "escrupulado" do universo, diria eu... Kkkkk
ResponderExcluirZe, sempre escrevendo deliciosamente., neste caso com todos os duplos sentidos (rs).. lampejos a parte., que texto maravilhoso de ser lido., que delicadeza lasciva ao escrever, e descrever o ato sexual, mais que íncrivel !
ResponderExcluirNossa, moço, muito obrigado mesmo, pela opinião. Foi exatamente o que quis demonstrar. Falar de sexo, entre dois homens apaixonados, sobretudo. Sem que se perdesse o frisson.
Excluir