segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Meu Prazer



O despropósito de amar-te.
A sofreguidão lancinante, nos momentos do não te ter.
O alívio que é abraçar-te.
Sabendo que nunca outro amor teve tal poder.

O querer insano e animalesco dos rudes tatos.
Sem remorsos de deixá-lo esgotado pelo meu prazer.

Pelo prazer meu.

Possuindo teu corpo, feito o degustar de um prato.
Intuindo fazer-te pra sempre só a mim querer.

E que queira-me, devore-me e ame-me pra todo o sempre.

2 comentários:

  1. Nossa, adorei o egoísmo impresso nesse poema, que o torna tão pessoal. E a sensação realmente sôfrega que ele consegue transmitir.

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  2. E vc, sempre conseguindo traduzir meus poemas com tanta genialidade e sensibilidade... Sou realmente muito grato por ler-me.

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