quinta-feira, 29 de março de 2012
Será...?
quarta-feira, 28 de março de 2012
Última canção
segunda-feira, 26 de março de 2012
Recordação
sábado, 24 de março de 2012
Ê, Nenê!
Aquele que me chama de “Nenê”.
Aquele Pequeno.
Aquele grande homem.
Aquele que me acordava botando pratinhas em minha mão.
Aquele que jurava que só havia me acordado pra avisar que haviam tentado me despertar a poucos instantes e ele não deixara.
Aquele que me mandava ir à esquina, pra ver se ele estava lá,
tomando um sorvete ou comendo um lanche no Geléia.
Aquele que nos dá um minuto pra terminar uma briga, e mais outro pra começar uma outra de arrancar cavaco.
Aquele de quem roubaram o carneiro e cortaram os quatro pés.
Aquele que não se importava quando eu acabava com seus Yakults.
Aquele pra quem eu pedia o teclado do computador emprestado, pra brincar de escritório, prometendo não estragar.
Aquele que não ralhou comigo quando eu devolvi o teclado, faltando três teclas, e com o fio desencapado.
Aquele que deixava eu pegar suas ferramentas de agrimensura, pra brincar de escavação (e detonar com sua parede).
Aquele que parece nunca se irritar, salvo casos em que soltamos “puts” em sua presença.
Aquele que às vezes pergunta por que é que brigamos tanto, se nunca combinamos antes.
Aquele que me apadrinhou.
Aquele que muito me ensinou.
Aquele que me enchia o saco, me falando o dia todo que eu era o genro do Chico Pé-de-foice.
Aquele que, como poucos, não torceu o nariz, quando viu que na verdade eu não gostava de meninas.
Aquele que eu nunca ouvi gritar.
Aquele que odeia o desentendimento.
Aquele que, mesmo sem querer, teve treze filhos:
Dariane, Ariane, Glaucione, Maria Amélia, Melissa, Ana Paula, Amanda Évelin, Michel, Franklin, Guilherme, José Henrique, Rafael e Luiz Gustavo.
Aquele que faz uma diferença danada na vida de tanta gente.
Aquele que nos chama de “Nenê”.
Aquele Pequeno.
Aquele grande homem.
Força Dominguinho!
Não quero saber de nada.
Quero meu carneiro em pé outra vez!
Te amo!