segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Por um fio



É tão estranho.
Se sentir ligeiramente contente, no limiar do quase.

Com medo de ousar demais, me deixo ficar.
Pra que o objeto do meu mais profundo desejo não escape entre os dedos.

Por um fio.

Por um fio não me atirei nos seus braços,
talvez pondo tudo a perder.

Ou talvez não.

Incerteza inquietante.
Acabando com meus neurônios
e pondo meu coração em prova.

Será que escaparei ileso?

2 comentários:

  1. Vc já não está ileso.

    Essa quase nem foi uma poesia, neh vdd? Foi quase uma explicação. Me parece uma síntese de uma porção de poesias suas, portanto pequena mas potente.

    E contém muito seu estilo.

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  2. Ai, PJ!
    Vc sempre me conhecendo, como poucos... rsrs

    E desvelando meus segredos na rede rsrs

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