quinta-feira, 28 de julho de 2011
Como se ainda me surpreendesse
É hoje que minha malditas úlceras fritam com meu estômago.
Com esse ódio corrosivo que insiste em lamber minha pele.
E os pesadelos mais tenebrosos, a mim, bem parecem um sonho.
Comparados com teu agir. Teus atos só me repelem.
Afastam-me completamente.
De qualquer tentativa de reconciliação.
De entendimento.
De pacificação.
De qualquer mínimo e remoto sinal de trégua.
Bandeira branca.
Ou desertar.
Apenas reconsiderando:
Eu só sirvo pra lhe passar vergonha, não é mesmo?
Ou pra sair a rua ofertando minha mãe ao mais fétido vira-latas?
Ou pra roubar! Essa agora é nova!
Sim, pois há de se considerar
que eu não deva mesmo ser capaz
de estimular minha massa cinzenta
a ponto de fazer-me poupar dinheiro.
Já que "escolhi" o odioso "comportamento" de ser gay
o resto todo apodrece.
Não é bem assim que pensas?
Não estranharei se daqui a alguns dias
começares a falar
que participo de funestas experiências
com a vida extra-terrestre.
terça-feira, 26 de julho de 2011
сновидение (Sonho Bom)
sexta-feira, 15 de julho de 2011
Libertos
Queria poder me lembrar, com exatidão
de todas as palavras proferidas, nos momentos de tensão.
Pra poder me desculpar, do fundo de minh’alma
por todo o mal que lhe causei.
Que toda a beleza que há no mundo
Seja capaz de guiar-te, ao caminho do perdão.
Todos os erros que cometi começaram de um instinto obcessivo de proteção.
Proteger-te do mal das palavras alheias.
Proteger-te dos olhares de asco, das críticas odiosas, do caos.
Privar-te de toda a incompreensão, causada por todos aqueles que não sabem compreender a plenitude do belo.
A plenitude do mais cálido e fervoroso amor.
E da mais inebriante entrega.
E daí se esse amor é compartilhado por dois homens?
E daí, se seremos felizes para sempre, marido, e marido?
E daí, se seus pais nos flagraram em meio a uma casta manifestação de carinho?
A verdade tinha mesmo que ser dita, de uma forma ou de outra.
Estamos, enfim, libertos.
Vivamos, então, nosso conto de príncipes.
quinta-feira, 14 de julho de 2011
O mundo das emoções descartáveis
Não importa qual seja a verdade.
As pessoas só vêem o que querem ver.
Não sei exatamente onde li isso,
Mas é a mais pura verdade.
Suas palavras são distorcidas num atmo.
E crises de ódio e violência
São desenterradas não se sabe de onde.
Parece-me que as pessoas hoje se irritam com muita facilidade.
Não se acostumam com a calma.
Nem com o silêncio.
Menos ainda com a espera.
A resposta mais conveniente a seu ego doentio é que mais vale.
Palmas!
Ao mundo das emoções descartáveis.
segunda-feira, 4 de julho de 2011
Tsc tsc...
FURECKT! (Apenas um neologismo criado)
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