sexta-feira, 15 de maio de 2009

...


Há momentos em minha vida
que são só meus.
Momentos recheados de pensamentos vadios.
Momentos em que dores não me causam calafrios.
Momentos em que dúvidas não me apetecem.
Sabe quando você ri, gargalha, e seus olhos
se enchem de lágrimas imbecis?
E não há nenhum motivo aparente.
O motivo é mostrar-se feliz.
É nessas horas que a criança dentro de você grita.
Chovem travesseiros por todos os lados,
enchem-se bexigas de água,
faz-se brigadeiro,
e chão com sabão vira pista de gelo.
E é como o sábio diz.
O importante, nessas horas, é ser feliz!
E sua barriga dói.
Você rola no chão.
Modo mesmo como você se sente
quando está doente.
Mas da doença do riso
não se pede cura.
Pode parecer imbecil de minha parte
tocar nesse assunto.
Mas, ora, vá! Como é bom ser imbecil de vez em quando!
Esquece-se das hipotecas e dos desamores.
Perdem-se no inconsciente os dissabores.
E toma conta de seu ser o gozo.
Deixe-me agora em paz, então,
pois desatei a rir,
e se me olha com essa cara de besta
não finda-se a crise.
E um poema não se faz terminado
sem o ponto final.
Deixe-me só,
com minhas patetices.
(risos)

5 comentários:

  1. Muito interessante o seu poema chamado "..."(?!).

    Muito legal.

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  2. Hehehe...
    Vc foi irônico, por acaso??
    Huahuahua...

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  3. Não, foi só um comentário excêntrico sobre o nome do seu poema. kkk

    Legal, gosto desses nomes originais.

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  4. sensivelmente encantador
    "a doença do riso que nao se pede cura".
    tomara que ninguem nunca, no mundo queira se curar dessa "doença"..beijo zé...

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  5. Valeu Daiii...

    Eh, tomara mesmo...

    O mundo tah precisando de doses cavalares de riso, neh??
    Hehehe...

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