Venha até mim, palavra tímida.
Saia de minha mente, e
explicita-te.
Brindando-me com o encanto de
teus significados.
Faça poesia da luz dos olhos.
Crie odes inspiradas em amores.
Disserta-te, descreva-te, se
faça lida.
Deixe-me saborear da doce
consistência de teus versos.
Quero deitar-me no teu parágrafo
de nuvem.
Atirar-me do precipício de teus
apostos.
Rezar tuas orações.
Bailar com teus refrões.
Gozar de tua metalinguística.
Quero de ti, a alteridade
entregue de me traduzir, palavra.
Que delícia de ler!
ResponderExcluirÉ como um descanso do resto do meu dia.
Você escreve com um gosto, uma vontade, que toca!
O seu amor pela escrita é uma paixão que queima quem lê.
Sensibilidade premiada a sua. Não são todos que se sentem tocados com uma poesia, hoje em dia. Ainda bem que somos privilegiados, eu também, com os seus escritos. Realmente amo muito escrever. Quando tive a ideia do "parágrafo de nuvem", fiquei todo arrepiado, e me veio água nos olhos... rs.
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