segunda-feira, 31 de outubro de 2011

O prazer de ser arteiro




Fabulosas firulas
a todos os fãs fervorosos da arte.

Mesmo que ela surja em frevos funestos.
Em festas de fino infortúnio.

Que a arte se faça fervilhar.
Naquilo que é visto.
Naquilo que é ouvido.
Tateado.
Lido.

Finamente contemplado.

Como frescas frutas florescidas
de frondosas féculas.

E que façam fenecer as infelicidades.
E fomentar a fé
em finais felizes.

E que consiga mesmo
não nos fazer enojar com os "efes".
Mesmo depois de tanto eco.

Finitas sejam então as frases aqui.

sábado, 29 de outubro de 2011

Dona Maria, seu papo chia!




V ó Linda já sabia, com certeza

O quanto essa Maria mudaria nossas vidas.

V iveu presenteando-nos, com a pura singeleza e

O amor incondicionalmente entregue, sem medida.



M eu coração se aperta, parte em dois

A o me lembrar que já não posso mais te ter aqui.

R elembro seus versinhos, seus bolinhos de arroz, e as

I das ao Gouveia, à padaria, aqui e ali.

A ndaria um milhão de quilômetros, se pudesse te ter de volta.



A ntes de deus levar-te pela mão

M e agradava muito surrupiar os farelos de bolo, que você guardava pro Tatavinho.

O nde quer que estejas, hoje sei.



V ai estar preparando polenta pros anjos.

O rando pelo nosso bem.

C om seu eterno popopó popopó.

E u queria era poder voltar no tempo e fazer “manina bela” com você de novo.


terça-feira, 18 de outubro de 2011

Amando!... ...piegas até não mais poder





Posso te contar um segredo?
Te amo!
Te amo muito, gatão!
Ouro que faltava nas minhas Minas Gerais.

Você é meu anjo sabia?

E tudo o que eu queria agora
era ter você aqui.
Poder te beijar, te tocar,
te fazer meu homem.

E que estivesse dentro de mim
de todas as formas que faltam
Porque do meu coração e de minh'alma
já tomastes conta.

Tô aqui, imaginando a gente
dormindo agarradinho.
Eu sentindo você respirar,
na minha nuca, enquanto dorme.
Graciosamente.

Queria poder tocar seu rosto agora.
Olhar seus olhos.
Penetrantes.
Intensos.
Entregues.
Marejados de emoção.

Contemplar seu sorriso travesso.
Sentir seu hálito quente, no meu queixo.

E que fosse possível eu dar-te um beijo
de tirar o fôlego, nesse instante.

Sentir a doçura dos seus lábios úmidos.
Seus pelos eriçados de desejo.
E nossos corpos respondendo, convulsivos
a cada toque.
A cada estocada.
A cada suspiro.

E não me arrependo da pieguice incontida de cada verso, aqui.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Regresso



Inspira-me, com o mais doce frescor do vento.
Que é o sopro de desejo que sái de seus lábios cálidos.
Me faz lembrar do esplêndido amor, de cada momento.
E o susto do olhar do reencontro, em seu rosto pálido.

Sim, amado.
Voltei a ti.
Voltei ao seu abraço aconchegante,
às crises de ira.

Emocionado, eu percebi
a falta que fazia seu beijo,
a queimar, em pira.

Lembro-me.
De quando nossos corpos, lânguidos
nada mais queriam que não fosse
entregarem-se ao gozo.

E de como sua pele fervia
ao meu toque mais sutil.

Agora podemos
sim! Bem mais que recordar.
Podemos repetir.
Nos entregar mais vezes mil.

Aproveitando-nos do momento.
Antes que meu breve regresso volte a tornar-se
despedida.