quinta-feira, 31 de março de 2011

O Príncipe



O príncipe, nos meus sonhos de plebeu, encontra-se escondido.
Perdido, na verdade.
Em meio à profusão de figuras animalescas,
que atormentam o meu estranho jeito de ser.

Quero alguém solícito.
Que não se importe em conceber e realizar
todos os meus anseios egoístas.

Que me aqueça no frio do inverno,
me abrace nas madrugadas tempestuosas
e nos dias intempestivos, de humores sem gracejo.

Que sacuda minha vida nos momentos sem graça.
E brinde-me com o recato, quando os exageros se exacerbarem.

E que perdoe-me pelos pleonasmos e pelas ironias grotescas.

Meu príncipe tem que ser, praticamente, um letrista.
Que saiba, principalmente, decifrar
o código quase que insondável do meu sentimento.

Alguém se habilita?

(risos)

2 comentários:

  1. Bacana. Que fofinha essa imagem! E que fofinhos esses versos, vc sabe esconder mto bem uma idealização exagerada de alguém em meio a esses versos tão bonitos!

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  2. Hehehe..Idealizações exageradas MESMO, neh, PJ??
    Parecia mais um anúncio de PRECISA-SE. Kkk

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