terça-feira, 13 de abril de 2010

Apenas algumas observações...


Penso na vida

como se me fosse um rascunho disforme.

Um desenho embaraçado

que aos poucos se desdobra e organiza.


Coisas que antes eu via como

improváveis, absurdas,

hoje são abraçadas por mim

com uma alteridade digníssima.


Gosto de me fazer amar.

E de me fazer amado.

E de me fazer amável.


E não condeno mais nenhum tipo de amor.

Não como antes.

Não. Definitivamente.


E que os pássaros chirleiem porque querem.

E que as virgens se percam no mundo, insanas.

E que todos gozem da alegria.

E, porque não? Gozem com alegria, também.

Sexual e ideologicamente.


Que esse rascunho grotescamente esboçado

representando os tropeços e percaustos da minha vida,

faça-se cada vez mais, e a cada dia mais

amassado e revisado.


Visto que quero muitas vezes mais voltar atrás.

Passar a boracha em um passado às vezes tido como lindo, noutrora,

mas que sempre precisou se revisar.


Um brinde a todo o amor que no mundo houver!

5 comentários:

  1. Vixeee mais vc tá so o love hein..rsrs

    ResponderExcluir
  2. Hehehe..
    às vezes a vida nosinspira a ser o mais puro amor...
    huahuahuahua.
    Romance faz part neh??
    Bjo Pii

    ResponderExcluir
  3. Realmente, só o love, hein!

    E entendi completamente o poema! Ficou muito interessante e grandioso!

    ResponderExcluir
  4. A loka né pj, se revelando, kkk.
    Esse poema foi praticamente uma confissão vomitada, kkkk.

    ResponderExcluir
  5. seu pai lê seu blog? pq eu to meio q tendo uma intuição de psicólogo amador d q vc posta tão descaradamente sua sexualidade GAY pq vc se sente melhor jogando isso na cara dele.

    ResponderExcluir

pessoas criticaram o poeteiro