Meu corpo muda junto com a minha mente
Vadio e demente.
Maluco e doente.
Tudo o que ocorre não depende mais de mim.
Me esqueço do fim.
Me esqueço de mim.
Se quero, enfim, me libertar desse meu ser
me faço morrer.
Me faço viver
em uma outra realidade alternativa.
E páro com a vida
antes não vivida.
Me liberto dos costumes podres
e dos modismos nobres
e das cacofonias.
E então me dispo do orgulho enorme,
pôtrido e disforme.
Atroz agonia.
E não me venhas a dizer que é feio,
que sentes receio
em viver assim.
Pois esse mundo que aprendeu que é belo
é um mero castelo que aprisiona a mim.
Deixe-me a fugir, com os devaneios de minha mente.
Muito bela poesia rimada.
ResponderExcluirAdorei os tons de liberdade que ela tem!
Hum...
ResponderExcluirNossa, vc tb, anda se superando mto...
Suas últimas postagens ficaram bárbaras...
Essa é mais uma daquelas minhas onde fico revoltado com o resto do mundo, rsrsrs
Valeu, abrass, PJ!!