Ha! Como as pessoas falam, às vezes!
Sem propriedade alguma.
Como se as palavras fossem jorros de vômito
os quais basta cutucarmos a goela
pra se darem ao mundo.
IMUNDO.
Não sabem o quão delicioso é
nos darmos um tempo
e contemplarmos o silêncio.
Só você e o não-falar.
Você e o não-verbalizar.
Não pecar pelos excessos.
Já que não conseguimos silenciar
as vozes de nossos pensamentos
que silenciemos a voz física.
Descansemos nossas línguas
e nossas cordas vocais.
Coloquemos no vácuo nossos gritos,
nossas lamúrias e ais.
Calemos os discursos enfadonhos
os estrangeirismos medonhos
e os tagarelas insones,
sem travas na língua
e sem freios no comunicar.
Imaginemos que entre o pensar e o verbalizar
haja uma ponte levadiça.
Que só a baixemos
quando tivermos a plena certeza de que
não ocorrerão acidentes.
E que todos os ouvidos sairão ilesos.
Calemo-nos!
Legal a crítica...
ResponderExcluirNossa, legal sou eu ficar voltando nos primórdios do meu blog, e perceber quão diferentes estão meus escritos...
ExcluirO que melhorou, o que piorou...
O que permanece igual...