Ó, amor meu!
Amo-te tanto, e tão puramente!
Sem receios de me dar por inteiro.
Amo-te louco, vadio e demente.
Como se amor esse fosse o primeiro.
Como se o mundo fizesse acabar
todo o restante que não é você.
Ó, amor meu!
Faça findar toda essa distância
que nos separa dolorosamente.
Faça findar entre nós a inconstância
que nos causa chagas e deixa doentes.
Deixa doentes nossos corações
que já não sabem quanto podem dar.
Ó, amor meu!
Esqueça agora do mundo imperfeito.
Vislumbre em nós a total perfeição.
Dê-me aquilo que é meu por direito.
Teu corpo, tua alma e teu coração.
Pois sim, os meus já sã teus a bom tempo
que acho direito cobrar-lhe atenção.
Ó, amor meu!
Vamos! Sim, vamos agora!
Bailar nos infindáveis salões do desejo!
Rodopiar nos confins do gracejo
e degustar um do outro do beijo!
Alimento divino esse
que no meu íntimo
deixa pétreas e apetecíveis lembranças.
Lembranças essas que devo eternizar
no mais além do ideológico.
Deixe-me dar-me a ti
e dê então, a mim
todo o seu ser, empírico e imaginário.
adorei esse seu poema.
ResponderExcluiradorei a simplicidade! mas vc não perdeu nada em complexidade. Mas esse é o poema mais simples q eu já vi seu, e o único q eu entendi inteirinho.
vc está melhorando... agora vc já faz poemas compreensíveis por gente burra (eu). hahaha
Aaiiii....
ResponderExcluirTempão sem aparecer aki, eu...
Essa gente burra q vc falou definitivamente não inclui vc neh?? kkk
Eita, PJ!!! Tenho altas novis pra contar-te.
Naum taum boas mais...
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Abraço.