segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

AMOR PERFEITO


Ó, amor meu!

Amo-te tanto, e tão puramente!

Sem receios de me dar por inteiro.

Amo-te louco, vadio e demente.

Como se amor esse fosse o primeiro.

Como se o mundo fizesse acabar

todo o restante que não é você.


Ó, amor meu!

Faça findar toda essa distância

que nos separa dolorosamente.

Faça findar entre nós a inconstância

que nos causa chagas e deixa doentes.

Deixa doentes nossos corações

que já não sabem quanto podem dar.


Ó, amor meu!

Esqueça agora do mundo imperfeito.

Vislumbre em nós a total perfeição.

Dê-me aquilo que é meu por direito.

Teu corpo, tua alma e teu coração.

Pois sim, os meus já sã teus a bom tempo

que acho direito cobrar-lhe atenção.


Ó, amor meu!

Vamos! Sim, vamos agora!

Bailar nos infindáveis salões do desejo!

Rodopiar nos confins do gracejo

e degustar um do outro do beijo!


Alimento divino esse

que no meu íntimo

deixa pétreas e apetecíveis lembranças.


Lembranças essas que devo eternizar

no mais além do ideológico.


Deixe-me dar-me a ti

e dê então, a mim

todo o seu ser, empírico e imaginário.

2 comentários:

  1. adorei esse seu poema.


    adorei a simplicidade! mas vc não perdeu nada em complexidade. Mas esse é o poema mais simples q eu já vi seu, e o único q eu entendi inteirinho.

    vc está melhorando... agora vc já faz poemas compreensíveis por gente burra (eu). hahaha

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  2. Aaiiii....
    Tempão sem aparecer aki, eu...

    Essa gente burra q vc falou definitivamente não inclui vc neh?? kkk

    Eita, PJ!!! Tenho altas novis pra contar-te.
    Naum taum boas mais...
    Aparece no msn.
    Abraço.

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