quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
O vórtice da lágrima.
Se sentes tão bem me ferindo!
Pensas ser tu o rei do mundo,
insensível às decepções e às agruras da vida sentimental.
Cabe a mim aqui lhe avisar:
Auto-confiança acaba.
Ninguém é, pra sempre, auto suficiente.
Ninguém vive sozinho.
E quem se acostumou com a carnificina
muito dificilmente se desapega desse vício.
Você machucará outros.
Outros se afastarão também.
Todos se afastarão.
E aí sim se sentirás ferido.
Será mesmo que é amor o que me diz que sentes?
Se é mesmo que não me disse isso apenas por dizer.
Acho que o que sente é outra coisa.
Raiva por não conseguir se entregar por inteiro, como faço.
Raiva por não conseguir amar ninguém.
Ou nada além do que vê refletido no vidro polido do espelho.
Continuas então a agir da maneira que acha que deve.
Finja estar indiferente.
Faça a cena de não se importar.
Aproxime-se de meus vários antigos amantes.
Mas se pensa que com isso despertará meus ciúmes, mera tolice!
Apenas o que se acumula em mim é a mágoa.
Ainda espero por seus pedidos de desculpas.
Só não sei até quando mais.
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(Perdoe a minha sinceridade, mas eu acho que você está deixando o que outras pessoas fazem com vc influenciar demais sua arte. Opinião.)
ResponderExcluirMas seu texto é sempre soberbo, de uma genialidade ímpar! Sempre, é incrível! Acho que até mesmo se você fosse falar sobre a guerra ao terror, ficando do lado dos terroristas, iria ficar lindo! kkk Sério.
Xente, q bafo! Essa foi o cúmulo dos exageros exagerados do exagerado Paulo Júnior... (com o perdão dos pleonasmos).
ResponderExcluirÉ. Esse eu escrevi num momento àpice de furia mesmo.
Faltou só botar remetente e destinatário, neh??
Rsrsr.
Falei sério
ResponderExcluirHuuum.
ResponderExcluirtah bom então, arran claudia, vou sentar lá... (sujetivo, não? Kakaka)