terça-feira, 14 de setembro de 2010

Entrego-me ao orgulho de saber muito bem quem sou eu



Como saber conceber perdão, com o coração em frangalhos?
Como se amenizará a dor?
Quando virá o poente?

Como não me enfurecer? Não me senitir queimar em fornalhas?
Se os pré-conceitos, quaisquer que forem,
me deixam assim, tão doente?

Doente por me sentir anêmico de respeito.
Respeito dirijido a outros com intensidade louvável.
Doente por ver que o ar já não mais me cabe no peito.
Peito que me fez tanto amar, e agora me faz detestável.

Cabe aqui, dizer a quem me lê
que sei que não fiz nada errado.
Vale mesmo, agora ressaltar,
sou feliz à minha maneira.
Devo sim, lhe alertar nesse momento,
não mais viverei injustiçado.
Posso agora, sim, esbravejar:
Tristeza, enfim, foi passageira!

Entrego-me ao orgulho de saber muito bem quem sou eu.

5 comentários:

  1. Sabe, vc tem estilo.

    A gente lê um poema e praticamente na hora já tem certeza de que foi escrito por você!

    Muito legal, isso!

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  2. Nossa, Paulo. Valeu mesmo. Disso eu não sabia. E vindo de você, um exímio leitor e crítico ferrenho, com propriedade, é mesmo um elogio bem-vindo.
    Muito obrigado por seu meu leitor mais fiel. E amigão dos desabafos pelo msn. Rs. Valeu.

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  3. Pára de exagerar. Isso é um absurdo. Eu sou O péssimo crítico por excelência. Sempre falo pouca coisa. Então pára!

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  4. Fala pouco, mas fala o essencial. É o que basta.

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  5. vc é talvez o maior mentiroso e puxa-saco do mundo por dizer isso. Eu sei q eu sou um péssimo crítico de visão estreita. Se vc não concorda comigo, vc não sabe oq é um péssimo crítico. kkk

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