quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Clichês



Fico entretido em seus olhares quando passas por mim.
Nada me importa mais no mundo quando me olhas assim.
Nada consegue abarcar tamanha grandiosidade.

Fico questionando os bons deuses que trouxeram você,
qual foi o momento celeste de imenso prazer
por qual passavam ao fazer você tão lindo pra mim.

O amor sempre foi a mim tão estranho antes de te conhecer.
Um sentimento vil de posse, sensação de poder.
Era o mesmo que privarem-me de minha liberdade.

Hoje vejo o quanto fui vazio por não poder te amar.
Dar-lhe meu coração aberto, meu carinho ofertar.
Agora sei que, sem você, a mim não existe a verdade.

Minha razão de viver é você.
Minha pieguice incontida é você.
Meus olhares abobados e sentimentalismo.

A tampa de minha panela é você.
Minha eterna alma gêmea é você.
Flores roubar de jardins e ofertar-lhe, aos sorrisos.

Ha! Como é bom ter descoberto os clichês!

2 comentários:

  1. Embora o nome do poema sejam clichês e você os justifique no fim do poema, vc é sempre mto original!

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  2. hehehe...
    bondade sua...
    Naum gostei muito desse naum...
    Sei lá...
    Achei meio piegas...

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