domingo, 29 de dezembro de 2013
REINCIDENTE
E é quando meu coração sangra, despedaçado
pela maldita condição do não mais te ter.
Excluo todas as suas fotos e mensagens de texto.
Como se possível fosse apagar nossos momentos da memória.
Mordaz e inglória.
Ouço uma certa canção, que fala sobre o céu.
E só consigo rascunhar, em pensamento,
seus pelos facilmente eriçáveis.
Seus olhos docemente maleáveis.
Seus lábios ferozmente desfrutáveis.
Sua luz.
Eu quero você de volta, meu pequeno.
E quero que o mundo em torno de nós paralise.
Ou que se exploda, que seja.
Prendendo-nos, sozinhos, e safados,
num amoroso e fervoroso hiato.
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